Lipoaspiração
“A perda de gordura para homens ou mulheres, muitas vezes, resultam em flacidez, principalmente na região abdominal."
Lipoaspiração
A cirurgia plástica de lipoaspiração é um procedimento que visa a retirada de gordura. Ainda que muitos associem essa cirurgia plástica a uma “substituta da dieta”, o procedimento apenas irá remover até 7% do total de gordura do corpo, ou seja, se a paciente estiver com peso excedente, o resultado será mínimo e quase imperceptível.
Durante a consulta, o cirurgião plástico levará em consideração o IMC – Índice de Massa Corporal.
Para calcular, basta pegar o seu peso e dividir pela sua altura ao quadrado. Exemplo: 80kg / 1,75m x 1,75m = 26,12.
Caso o resultado esteja entre 18 e 25, você está com o peso ideal. Acima desses valores, a indicação é perder peso até o dia da cirurgia plástica.
“Receber pela cirurgia plástica sabendo que não alcançará o resultado almejado pela paciente não é ético”, avisa o Dra. Ana Lúcia Lemos.
Não é indicado realizar lipoaspiração em região com excesso de pele, o procedimento irá proporcionar flacidez. “No ato da consulta com o cirurgião plástico poderá ser indicado a cirurgia plástica de abdominoplastia, se for o caso”, esclarece o Dra. Ana Lúcia Lemos.
A paciente também poderá optar pela lipoescultura, que reaproveitará a gordura retirada, enxertando em outras regiões do corpo para dar volume e contorno, como os glúteos, por exemplo. “Por ser tratar de gordura, o próprio organismo acaba absorvendo-a, havendo a possibilidade de “perder” parte do resultado logo após o pós-operatório”, alerta o Dra. Ana Lúcia Lemos.
Vibrolipo é a cirurgia plástica de lipoaspiração realizada com cânula vibratória, que possibilita ao cirurgião plástico realizar o procedimento sem realizar esforço físico.
Mini-Lipo, Lipo-Light e Lipo-Tumescente são procedimentos não reconhecidos pelo Conselho Federal de Medicina. Os mesmos são realizados com anestesia local para retirada de pequenos volumes e, portanto, necessitam de várias sessões, geralmente em ambientes sem estrutura e por médicos não especializados em cirurgia plástica. “Os riscos de infecções, complicações e irregularidades, se multiplicam a cada sessão, conclui a Dra. Ana Lúcia.